domingo, 30 de setembro de 2018

Setembro Policial - Peças Fragilizadas

Peças Fragilizadas

Um enigma para o detetive Alyrio Cobra

Autora: Vera Carvalho Assumpção
Ano: 2016
Editora: Laços
Páginas: 234

Sinopse: 
O detetive paulista Alyrio Cobra é contratado por Joca, assassino e sequestrador envolvido com a máfia dos transportes na cidade de São Paulo, um arquivo vivo que precisa ser apagado. Alyrio inicia a busca de um misterioso dossiê que, segundo Joca, poderá lhe salvar a vida.


Recebi o livro da autora, Vera Carvalho no ano passado, logo após a realização do #SetembroPolicial 2017, então resolvi deixar a leitura para a edição do projeto deste ano.

Na trama de Peças Fragilizadas, o detetive Alyrio Cobra, é contratado por Joca, o assassino - Assassino de aluguel e chefe do tráfico de drogas -.

Joca estava preso e tem a saída facilitada do presídio, para assassinar alguém que estava causando problemas para a máfia dos transportes da cidade de São Paulo. Porém, aos poucos, todos os envolvidos - direta ou indiretamente – nesse esquema, começam a morrer de forma extremamente suspeita, e ele não queria ser o próximo.

O detetive tinha uma missão, encontrar um misterioso dossiê, que permitiria ao Joca, ter um “trunfo na manga”, para através de chantagem, manter-se vivo.

Personagens secundários vão surgindo, segredos revelados... “As peças envolvidas vão se fragilizando”, e o detetive se vê cada vez mais imerso e empolgado nessa carga de adrenalina, sem medir as consequências que poderiam abalar profundamente a sua vida pessoal.

Esquemas de corrupção envolvendo políticos, propinas, envolvimentos de grandes empresários, narcotráfico... Infelizmente tudo isso é “muito a cara”, da atual conjuntura do nosso país, e quanto mais mexe, mais podre fica.

“Todo o mundo vive descontente, deprimido... O drogado era o único na sociedade que sabia exatamente o que queria. O traficante estava sempre por perto para realizar o seu desejo.”
A trama foi bem construída, o protagonista - detetive Alyrio Cobra -, possui um estereótipo bem brasileiro e está presente também em outras estórias da autora – que ainda não tive a oportunidade de ler -. 
Quanto à diagramação, as páginas são amareladas e as fontes de bom tamanho, facilitando a leitura. Encontrei alguns erros ortográficos, mas nada que atrapalhe a leitura. 

Segundo prefaciado por Nic Nilson...
... Para Alyrio, o detetive, não é apenas um caso, mas o caso no qual ele não estará com sua lupa a olhar de fora, ele é uma peça nessa engrenagem bandida. Sua missão é municiar o assassino com informações para que também se mantenha vivo! Nunca ninguém precisou tanto de um assassino para manter a própria pele!


Mercia Machado

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