domingo, 13 de novembro de 2016

Nova Parceria - Morais de Carvalho

Olá Amante dos Livros, vim anunciar para vocês uma nova parceira, e dessa vez não é uma escritora Nacional.

Morais de Carvalho
Diana é o seu primeiro nome, por ser nome de princesa, segundo sabe. Nasceu na longínqua Moimenta da Beira, onde nada acontece e tudo se transforma em paisagens verdes e vivas. O seu amor por viagens só é ultrapassado pela paixão incondicional por gatos. O destino já a levou até à entrada da Área 51 nos EUA, bem como a um passeio pela fronteira da Faixa de Gaza. Apaixonada por mudanças, o que mais a admira na vida é o facto de não saber o amanhã. O amanhã não é de ninguém.

Todos Iguais, Poucos Diferentes
Autora: Morais de Carvalho
Data de publicação: Setembro de 2016
Número de páginas: 146
Editora: Chiado Editora
Gênero: Ficção
Idioma: Português Pt

Sinopse:
Agora, neste preciso momento, esqueça o que está ao seu redor. Pare e sente-se comigo neste banco de jardim. Observe todas estas pessoas que correm, que sobrevivem, que morrem. Sinta o seu cheiro a desespero, veja a sua luta diária para pertencer à sociedade. Repare agora nos pormenores: a vizinha que me acolhe nos seus braços e me vem dizer um «olá», uma mulher que foge de mim por ter medo de se tornar num ser louco como eu e um gato que se esfrega nas minhas pernas. Venha, sente-se comigo no meu banco de jardim e no final poderá decidir se quer ser afinal como todos os outros, levantar-se e ir a correr atrás de todos nós, à procura de coisa nenhuma, ou se por outro lado prefere sentar-se neste banco e caminhar os seus próprios pensamentos. Sente-se, vou contar-lhe a minha estória, a minha loucura. 
Quem Não Quer Ser Anormal? 
Durante o dia de hoje já teve tempo para parar e respirar? Já teve tempo para se sentar num banco de jardim? A nossa vida é cada vez mais longa, mas o nosso tempo é cada vez mais curto... É isso que a personagem principal da obra “Todos Iguais, Poucos Diferentes” constata todos os dias. Sem nome, porque ele representa todos aqueles que são diferentes, este homem de quarenta e alguns anos foi diagnosticado com uma doença mental durante a sua adolescência, e desde então procura passar despercebido nesta sociedade cada vez mais seletiva. Fechado no seu apartamento ou sentado no seu banco de jardim, ele observa a vida dos outros, a vida de todos nós. Ao olhar para o mundo, sem que o mundo olhe para ele, esta personagem cativa o leitor ao contar na primeira pessoa a opinião do que vê acontecer à sua volta, levando a que nós façamos uma crítica à nossa própria vida, interrogando-nos se realmente vivemos, ou se só existimos. 
O seu pilar que lhe transmite equilíbrio é a Dona Maria, uma vizinha já idosa que o aceita como um filho, após a sua própria família o ter abandonado. O destino leva-o a vigiar o quotidiano desta outra mulher que o fascina e a sua relação não amorosa, mas fatídica, acaba por transformar a vida deste homem. Alienado da realidade que passa à sua volta, ele faz-nos ponderar a cada parágrafo se será ele o louco, ou apenas a única pessoa sã a viver num mundo de loucos. Mais do que contar a sua estória, este louco faz-nos iniciar uma análise crítica à nossa própria existência.

Já estou super ansiosa para ler o livro, e em breve teremos resenha  ;)
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Mércia Machado

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