quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Olá meus queridos Amantes dos Livros...

Fico imensamente feliz a cada vez que posso anunciar para vocês um (a) novo (a) parceiro (a)...

É muito gratificante sentir que o carinho que deposito nas postagens aqui no blog, estão sendo reconhecidas!
E é também muito gratificante conhecer novos autores nacionais e com livros tão maravilhosos, sinto orgulho em poder dividir com vocês um pouco de cada um.

Então hoje apresento Ela... Pâmela C. Lopes
Uma jovem escritora, com um sorriso maravilhoso no rosto, que me deixou simplesmente encantada ao ler alguns artigos escritos por ela, que escreve sobre temas delicados, com uma sensibilidade incrível! 
Nem preciso dizer o quanto estou ansiosa para ler o livro dela!

Vamos conhecer um pouco mais sobre a Pâmela ;)

Biografia


Pâmela C. Lopes é professora de educação infantil e sempre adorou trabalhar com crianças. A carreira de escritora começou incentivada por um professor que, ao ler uma redação de sua autoria, disse: “Essa história daria um livro”. E deu! Seguindo o conselho, escreveu e publicou seu primeiro livro aos 13 anos. Depois, ganhou concursos internos de poesia e redação na escola. E não parou mais. Escrevendo apenas para os mais próximos ou na internet, escolheu ser mãe em tempo integral e dedicou todo amor que sempre teve pelos pequeninos aos seus filhos. Em meio a tanto carinho e dedicação, surgiu seu primeiro livro para o público infantil, “Ih! Meu cabelo caiu!”.Esteve na 17 Bienal Internacional do livro do Rio de Janeiro como palestrante do tema “ A Importância da Literatura Inclusiva para Crianças, Professores, Pais e Escolas” e posteriormente autografando o livro “Ih! Meu Cabelo Caiu”. Em Outubro seu livro esteve no 2° Salão Internacional do Livro de Nova York e em Novembro acontecerá o lançamento do seu próximo livro Hora do conto. Um de seus contos fará parte da Antologia Bilíngue Escritores da Língua Portuguesa III que será publicada em alemão e exposta no 1° Salão do Livro de Berlim na Alemanha em 2016.
1º Livro da Pâmela!

Ih! Meu cabelo Caiu!

Pedro é um menino feliz e que tem muita imaginação. Durante o tratamento de sua doença seus cabelos caem, porém Pedro faz desse problema uma solução e conta como pode ser legal não ter cabelo.

O Segundo livro Hora do Conto, Lançamento Esse Mês de Novembro
Já está em Pré Venda

Hora do Conto

O que você acha de ajudar o próximo? Aprender a dividir e a demonstrar amor e altruísmo. Qual a importância de comer comidas saudáveis e deixar nosso corpo forte para combater doenças? E Aprender que o trabalho em equipe é muito mais interessante do que fazer tudo sozinho?






Deixo para vocês um artigo feito pela Escritora, que eu "Simplesmente Amei"




Artigo I - Inclusão e a Literatura Inclusiva

Inclusão vem do latim includere, no sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer parte de, ou participar de. Assim, quando falamos de inclusão, falamos de incluir algo ou alguém que está fora ou excluído de algum lugar.

Ok. Linda e super prática a explicação não é? Pois é, mas infelizmente a realidade é bem distante da teoria.

A falta de inclusão, ou melhor, a exclusão existe em todos os momentos, vinda de todos os lados. Pergunte para uma mãe que tem um filho autista, ou então, com Síndrome de Down ou até mesmo com a Síndrome de Tourette, que em alguns casos aparece de forma branda. Ser rejeitado ou discriminado, de qualquer forma ou situação, é difícil, constrangedor e inaceitável, ainda mais sabendo que todos nós temos os mesmos direitos. Ou deveríamos ter.

Vamos citar um exemplo simples, e que com certeza você, caro leitor, em algum momento – ou em todos- concordará comigo.

O passeio de um cadeirante. Você já teve a oportunidade de acompanhar? Já presenciou a dificuldade que eles enfrentam ao passar pelas calçadas completamente despreparadas ? Ou então já tentou matricular seu filho autista em uma escola? Sim, sim eu sei que tem escolas que matriculam. O problema está aí! Exatamente no “tem escolas que” quando deveria ser “todas as escolas”. É lei. A escola tem que matricular, porém, a realidade novamente é muito diferente da expectativa. E quando acontece finalmente a matrícula , falta preparo. Algumas instituições abrem suas portas, mas não tem capacitação de profissionais e nem um espaço físico adequado, porque essa “inclusão” não é tão inclusiva assim. Eu poderia ficar aqui citando inúmeros exemplos da falta de inclusão que há em cada canto da nossa sociedade. .

O governo, muitas escolas, adultos, adolescentes, familiares, amigos, professores, a sociedade de forma geral não é preparada para lidar com as diferenças. Os pais são exemplo para os filhos, e se eles demonstram preconceito, ou pensam – ele é um bom menino,, mas não serve para ficar perto de mim – os seus filhos, queridos, acabarão seguindo o mesmo pensamento. E se a maioria pensar assim, o “bom menino” ficará excluído.

Agora eu te pergunto: Se nós, adultos, que somos bem grandinhos para entender as diferenças, que sabemos o que é certo e o que é errado agimos assim, o que esperar dos mais jovens?

Então precisamos criar meios para que a inclusão seja tratada da forma que deveria, com os mesmos direitos de tantos outros assuntos. Com naturalidade. Sabem por quê? Porque TODOS NÓS somos diferentes. TODOS! Somos únicos, cada pessoa é única, porém a maioria segue uma “massa”, um padrão social, e quando a diferença é “escancarada” e foge do que se diz um padrão “normal”, então acontece a exclusão.

É triste isso, mas infelizmente é a realidade. E é nesse momento que a literatura inclusiva infantil chega para ajudar, e levar de forma leve, muitos assuntos que a maioria das pessoas tenta evitar, se esquivar,desconversar.

É nítido que não somos uma sociedade preparada para lidar com as diferenças. Isso é um fato. Então precisamos romper tabus, quebrar alguns paradigmas e SIM! Tocar no assunto. Conversar, explicar, uma, duas, vinte vezes se necessário. Sem medo. Sem hipocrisia. Sem julgamentos.

Quem sabe assim, um dia, tenhamos o privilégio de viver em uma sociedade onde as pessoas olhem para o seu coração antes de contar quantas pernas ou braços você tem, e queiram conhecer quem você é, e não o julguem pela diferença que você tem. Mesmo que todos digam, de forma linda na teoria, que SER DIFERENTE É NORMAL.

Sonho por um dia que essa frase saia do papel e entre em todos os corações. E tenho certeza que a literatura inclusiva é um instrumento extremamente necessário para que isso aconteça.

Um abraço inclusivo,

Pâmela C. Lopes.


Obrigada pelo carinho e confiança Pâmela C. Lopes, Seja bem vinda ao Amante dos Livros!



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